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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A ILUSÃO DO AMAR

    














Tu solteira. Eu solteiro.
Chegastes a mim dizendo oi.
E eu timidamente devolvo teu oi.
Sem palavras, não sei o que senti.

Nunca me apaixonei de verdade,
Até porque eu não sabia amar,
Mas agora sei o quanto dói.

E tive um amor à distância.
Eu namorando-a nos sonhos
E no banheiro, sem ela notar.
Tudo isso ilusão de minha mente.

Aquele rosto de anjo, senti tuas mãos
Acariciando-me. E eu acariciando-a.
Meu peito vai explodir, linda garota
De cabelos curtos e liso, boca
Com contornos tão suaves
Como maçã vermelha do amor.

Realmente é muito bom amar...
Mas amor é dor, sofrimento...
Como dói se apaixonar.

Quando estou triste procuro ouvir
tua voz arquivada no meu cérebro
Para que eu possa sorrir sozinho,
Solitariamente. Eu e minha sombra.

Ah, como é cruel o amor
Que arde como fogo por dentro,
É pisar em brasas...
É engolir um choro fúnebre...
É amar e não ser correspondido...

Existem amor de crianças, aqueles
À primeira vista, mas na adolescência
O amor é bem diferente: é animal!

Há tantos segredos sobre nós
Guardados no obscuro tempo.
Eu te amando à distância.
E tu me amando à distância também.

[Antonio Félix da Silva Neto]

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